As sessões realizam-se no Pequeno auditório da Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão. Os bilhetes são disponibilizados no próprio dia, 30 minutos antes do início das mesmas.
Enquanto milhões de pessoas são mortas nos campos de concentração concebidos pelos nazis, o comandante Rudolf Höss (1901-1947) e a sua mulher tentam transformar a vivenda que lhes foi atribuída, junto ao campo de extermínio de Auschwitz-Birkenau (comandado por Rudolf), num lar aconchegante. Naquele espaço murado, cheio de flores e árvores de frutos, a família Höss leva uma vida tranquila, ignorando conscientemente tudo o que se passa lá fora: os cheiros, os sons e o terrível sofrimento das vítimas. Estreado no Festival de Cinema de Cannes, onde arrecadou o Grande Prémio do Júri e o FIPRESCI. Seguindo uma perspectiva diferente do Holocauso, e sem nunca mostrar o que se passa dentro do campo de concentração, este drama tem realização e argumento do britânico Jonathan Glazer, que se inspira no livro homónimo de Martin Amis.
Adaptação ao cinema do romance de José Cardoso Pires, "A Balada da Praia dos Cães", um dos melhores trabalhos do realizador José Fonseca e Costa, parte de um engenhoso argumento construído como um inquérito policial, que surpreende pela sua eficácia narrativa. Co-produzido por Portugal e Espanha, este filme de sinuosa atmosfera política e passional, sobre o caso de um preso político nos anos sessenta que aparece morto, dá origem a um complexo inquérito policial, não só para determinar a identidade do assassino como também a própria origem do crime. O filme abre com uma belíssima primeira imagem: um "travelling" na praia até junto de uns cães que rodeiam um cadáver. Uma imagem metafórica da incursão pela memória dos tempos e agruras do Portugal fascista. Cópia digitalizada pela Cinemateca Portuguesa – Museu do Cinema no âmbito do projecto FILMar, integrado no Mecanismo Europeu de Financiamento EEA Grants 2020-2024.
Narvel Roth é o chefe dos jardineiros de Gracewood Gardens, a enorme propriedade de Norma Haverhill, uma viúva rica e exigente. De carácter calmo e controlado, ele é meticuloso no trabalho, que lhe serve de escape emocional. A vida ali corre tranquila até Norma decidir acolher em casa a sua problemática sobrinha Maya, que abandonou os estudos depois de perder os pais e que precisa de dar um novo rumo à sua vida. Narvel fica encarregue de apoiar Maya e de lhe ensinar a arte da hortofloricultura, algo que inicialmente o incomoda. Com o passar do tempo, porém, a relação entre eles estreita-se, o que vai desestabilizar a dinâmica daquela casa e fazer vir ao de cima segredos inesperados. Apresentado, fora de competição, no Festival de Cinema de Veneza, um “thriller” escrito e realizado por Paul Schrader ("American Gigolo", “No Coração da Escuridão”, “The Card Counter: O Jogador”), com actuações de Joel Edgerton, Sigourney Weaver e Quintessa Swindell.
A jovem Kuniko mora num centro de reabilitação para ex-prostitutas. Apesar da gentileza da
directora, a vida não é fácil e, como todas as suas camaradas, ela espera sair regenerada da
instituição. Ela recebe uma oferta de emprego numa mercearia, mas o marido da senhoria e os
homens da vizinhança são muito desregrados. Kuniko foge e vai trabalhar para uma fábrica.
Diante da maldade dos demais funcionários, ela larga outra vez o emprego para ingressar numa
estufa de rosas. Aí, a vida parece ficar mais fácil, mas o passado da jovem voltará para
atormentá-la.
A projecção de Mulheres da Noite iniciar-se-á às 22h30, sendo precedida pela palestra
“Quem és tu, Kinuyo Tanaka?” pelo programador Miguel Patrício, que terá o seu início às
21h00. Esta palestra, com duração de cerca de 1h30, traça o perfil artístico de Kinuyo Tanaka,
uma das maiores actrizes japonesas e explora a progressão da sua carreira, as dificuldades que
sentiu enquanto mulher, e a sua incursão tardia na realização. Sublinhamos que esta palestra não
se debruça concretamente sobre os filmes que realizou, mas tende a dar a conhecer esta grande
figura do cinema japonês e, podemos hoje dizê-lo, uma das maiores realizadoras da história do
cinema.
O que moveu os fundadores foi a promoção do cinema, a vontade de dar a conhecer todos os espectros, geográficos e estilísticos, possibilitar o conhecimento da história do Cinema. Quem se lembraria de fundar um cineclube numa vila de um concelho, que embora fosse populoso não tinha um público cinéfilo? Para saber mais consulte o arquivo abaixo.
Os ficheiros estão disponiveis através dos documentos Google, e podem ser livremente descarregados em vários formatos.
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