CINECLUBE DE JOANE

Abril 2025
Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão

Programa mensal

de Basel Adra, Hamdan Ballal, Yuval Abraham e Rachel Szor
3 ABR 21h45
de Mohammad Rasoulof
10 ABR 21h45
de James Mangold
17 ABR 21h45
de Maurice Pialat
24 ABR 21h45

As sessões realizam-se no Pequeno auditório da Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão. Os bilhetes são disponibilizados no próprio dia, 30 minutos antes do início das mesmas.

3 ABR 21h45

NO OTHER LAND Basel Adra, Hamdan Ballal, Yuval Abraham e Rachel Szor

Num acto de resistência e busca de justiça para o conflito israelo-palestiniano, o filme conta a história da aliança (e consequente amizade) entre o palestiniano Basel Adra e o israelita Yuval Abraham, dois jornalistas que decidiram unir-se para denunciar a violência e as consecutivas demolições das habitações de Masafer Yatta – um conjunto de aldeias palestinianas no Sul da Cisjordânia – pelo exército e colonos israelitas. Vencedor do prémio de melhor documentário na edição de 2024 do Festival de Cinema de Berlim e nos European Film Awards, e candidato ao Óscar na mesma categoria, “No Other Land” foi escrito e realizado entre 2019 e 2023 por quatro activistas políticos: dois palestinianos (Basel Adra e Hamdan Ballal) e dois israelitas (Yuval Abraham e Rachel Szor).
Na abertura da sessão, no âmbito da rede shortcutz, será exibida a curta-metragem Tão Pequeninas, Tinham o Ar de Serem Já Crescidas (2024, 30 min) de Tânia Dinis: Este filme combina o tratamento ficcional e documental, e parte do arquivo fotográfico e de imagens reais e do testemunho oral de várias mulheres, de Trás-os-Montes, Beira, Alto e Baixo Minho, que, entre os anos 40 e 70, vieram para o Porto trabalhar como criadas de servir.

10 ABR 21h45

A SEMENTE DO FIGO SAGRADO Mohammad Rasoulof

Enquanto os protestos políticos contra um Governo cada vez mais autoritário se intensificam no Irão, Iman, juiz e investigador do tribunal revolucionário de Teerão, luta para cumprir ordens e manter o seu lugar. Quando a arma que lhe foi atribuída desaparece, ele começa a suspeitar da mulher e das duas filhas, que se afirmam contra a repressão e repudiam o facto de, a mando dos seus superiores, ele ter o poder de assinar sentenças de morte sem investigação, avaliação de provas ou julgamento. Essa desconfiança acaba por escalar a um ponto de não retorno, levando-o a tomar medidas drásticas que vão pôr em causa os fortes laços que sempre os uniram. Galardoado com o Prémio Especial do Júri, o Fipresci e o Prémio do Júri Ecuménico no Festival de Cannes e nomeado para o Óscar de melhor filme internacional, um drama político escrito e realizado pelo cineasta iraniano Mohammad Rasoulof, também autor de “O Mal Não Existe”, que lhe valeu o Urso de Ouro no 70.º Festival de Cinema de Berlim.

17 ABR 21h45

A COMPLETE UNKNOWN James Mangold Traz Outro Amigo Também

Em 1960, um jovem chamado Robert Zimmerman – interpretado por Timothée Chalamet que, com este papel, está nomeado para o Óscar de melhor actor – deixa Duluth, no Minnesota, e chega a Nova Iorque com o objectivo de conhecer Woody Guthrie (1912-1967), o seu grande ídolo, e de se afirmar como músico e compositor. Robert impressiona Guthrie e, em 1962, já com o nome de Bob Dylan, lança o primeiro álbum, um disco que mistura folk, blues e gospel. A 24 de Julho de 1965, já famoso e como cabeça de cartaz do Newport Folk Festival (que tinha sido iniciado em 1959 em Rhode Island), Dylan decide tocar com uma guitarra eléctrica, uma decisão controversa (e muito criticada por alguns puristas do folk) que deu início a uma revolução no seu percurso. Realizado por James Mangold este “biopic” tem por base a obra “Dylan Goes Electric!”, de Elijah Wald, e segue o caminho de Dylan, desde que era um jovem desconhecido até se tornar um dos mais icónicos cantores e compositores da história da música. Para além dos oito Óscares para que está nomeado, “A Complete Unknown” foi indicado para vários prémios, entre eles os Globos de Ouro, os Screen Actors Guild e os Critics Choice Awards.

24 ABR 21h45

O MIÚDO Maurice Pialat

Já Não Há Cinéfilos?!, Maurice Pialat, Outro País, Outro Cinema

Gérard vê seu filho Antoine crescer. Sente que nunca amou tanto e nunca foi tão amado. Mas há Sophie, as suas ex-esposas e as suas amantes para ter em consideração... E a vida, que continua.
"O Miúdo é um filme apaixonante, palpitante mesmo, porque num microcosmo como uma pequena divisão pode passar-se uma infinidade de peripécias romanescas. Quando o vejo, não sei se é um retrato de Depardieu filmado por Pialat ou um retrato de Pialat interpretado por Depardieu. É um modelo de transferência, eles conseguem criar uma simbiose das suas duas vidas para fazer apenas uma personagem. É um filme que dá vontade de viver." (Louis Garrel)

História do cineclube

O Cineclube de Joane nasceu em Setembro de 1998

O que moveu os fundadores foi a promoção do cinema, a vontade de dar a conhecer todos os espectros, geográficos e estilísticos, possibilitar o conhecimento da história do Cinema. Quem se lembraria de fundar um cineclube numa vila de um concelho, que embora fosse populoso não tinha um público cinéfilo? Para saber mais consulte o arquivo abaixo.

Arquivo

Documentos que contam a história

  • Documento de texto que descreve a evolução do cineclube ao longo dos anos assim como as suas principais iniciativas e parcerias.
  • Folha de cálculo actualizada com a listagem de todos os filmes exibidos, desde as primeiras sessões até às últimas, organizados por ano.

Os ficheiros estão disponiveis através dos documentos Google, e podem ser livremente descarregados em vários formatos.

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