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PROGRAMAÇÃO: JANEIRO 2015
Sala de exibições
Pequeno auditório
Casa das Artes de V. N. de Famalicão
Parque de Sinçães - V. N. de Famalicão

AMAR, BEBER E CANTAR de Alain Resnais
Sinopse
No condado de Yorkshire, Inglaterra, três casais são abalados pela triste notícia de que George
Riley, um amigo em comum, sofre de uma doença terminal e que lhe restam seis meses de vida.
De forma a aliviar a dor de George e proporcionar-lhe alguma alegria nos últimos meses, os seis
decidem convidá-lo para se juntar ao seu grupo de teatro amador. O que ninguém esperava era
que aquela aproximação fizesse vir ao de cima muitas histórias do passado que iriam alterar a
dinâmica entre cada casal. E as coisas complicam-se quando George – que, no filme, nunca
chega a ser visto ou ouvido – resolve fazer uma viagem a Tenerife, Espanha. Cada uma das
mulheres, determinada a marcar a diferença na vida dele, quer acompanhá-lo, deixando os seus
respectivos maridos em total perplexidade...
Adaptando "Life of Riley", uma peça de Alan Ayckbourn, esta é a derradeira obra de Alain Resnais, o celebrado realizador de "Hiroshima Meu Amor" (1959), "É Sempre a Mesma Cantiga" (1997), "Corações" (2006) e "As Ervas Daninhas" (2009), entre outros. Os actores são uma mistura de presenças regulares e estreantes na companhia do cineasta: Sabine Azéma, Hippolyte Girardot, Caroline Silhol, Michel Vuillermoz, Sandrine Kiberlain e André Dussollier.
Ficha Técnica
Título original: Aimer, boire et chanter (França, 2014, 108 min.)
Realização: Alain Resnais
Interpretação: Sabine Azéma, Hippolyte Girardot, Caroline Sihol, André Dussollier
Produção: Jean-Louis Livi
Argumento: Laurent Herbiet, Alain Resnais (Alex Reval), Jean-Marie Besset; Adaptação de Life of Riley de Alan Ayckbourn
Musica: Mark Snow
Fotografia: Dominique Bouilleret
Montagem: Hervé de Luze
Distribuição: Alambique Filmes
Classificação: M/12
Estreia: 9 de Outubro de 2014
O movimento belo e absolutamente inebriante do filme, que parece avançar em pequenos passos
dançantes e em golpes de experimentação voluntários e confusos, consiste em inverter um
movimento de fuga e incitação, num turbilhão de interiores, que é em Resnais o prolongamento
Cahiers du Cinéma
Um filme jubiloso. A última pirueta de um mágico do cinema antes do seu adeus em cena
Le Monde
Misturando vistas aéreas, ilustrações do desenhador Blutch e cenários de tecidos rasgados onde
os atores se movimentam, Resnais fá-los deslizar, e ao seu jogo preciso, numa zona indistinta
onde a imaginação do espetador é permanentemente solicitada e onde nada parece o que é. -
Les Inrockuptibles
Com noventa e um anos e ainda no ativo, o lendário autor francês Alain Resnais oferece-nos, em
AMAR, BEBER E CANTAR, outra peça de teatro, filmada de forma escandalosamente artificial, a
sua terceira adaptação do trabalho do dramaturgo britânico Alan Ayckbourn.
The Hollywood Reporter
Não há duas sem três, para o nonagenário realizador francês Alain Resnais e o seu apego curioso
às peças do escritor britânico Alan Ayckbourn.
Variety
Se a ideia do filme é deixar-nos com um grande sorriso na cara e sairmos do cinema a sentirmo-
nos bem, depois de aprendermos mais um pouco sobre os nossos semelhantes, então o último
filme de Alain Resnais, AMAR, BEBER E CANTAR, faz um trabalho espantoso.
Screen Daily
