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PROGRAMAÇÃO: Abril 2018

Filme
ABR
5
Foto
Mathieu Amalric

Filme
ABR
12
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Park Chan-wook


Filme
ABR
26
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Sérgio Oksman
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Sala de exibições:
Pequeno auditório
Casa das Artes de V. N. de Famalicão
Parque de Sinçães - V. N. de Famalicão


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BARBARA, de Mathieu Amalric

Sinopse

A rodagem de um "biopic" sobre Barbara (1930-1997), a icónica cantora francesa, é o foco deste filme realizado por Mathieu Amalric, mais conhecido como actor em filmes de Spielberg, Wes Anderson ou na saga "007". Jeanne Balibar, ex-mulher de Amalric na vida real, faz o duplo papel de Brigitte, uma actriz famosa que faz o papel principal do filme dentro do filme, e de Barbara. Amalric interpreta o realizador desse filme, Yves Zand, que é obcecado pela cantora. Sem seguir uma narrativa tradicional, é um filme que, diz Amalric, é inspirado em Orson Welles (em particular, "A Dama de Xangai") e Ken Russell.

Premiado na secção Un Certain Regard do Festival de Cannes.

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Ficha Técnica

Título original: Barbara (França, 2017, 97 min.)
Realização: Mathieu Amalric
Interpretação: Jeanne Balibar, Mathieu Amalric, Vincent Peirani, Fanny Imber
Argumento: Mathieu Amalric e Philippe di Folco
Fotografia: Christophe Beaucarne
Montagem: François Gedigier
Estreia: 28 de Dezembro de 2017
Classificação: M/12
Distribuição: Leopardo Filmes

Jeanne Balibar deste lado do espelho
Inês Lourenço, DN de 28 de Dezembro de 2017

Uma mulher singular à procura da singularidade de outra mulher: é mais ou menos isto que resume Barbara, filme sobre a preparação de um filme, que observa os gestos do cinema e uma atriz que estuda o seu papel.

Jeanne Balibar é Brigitte, a atriz que está a compor a sua personagem da cantora francesa Barbara. E Mathieu Amalric está interessado nesse processo de trabalho, porque quando Balibar (também ela cantora) ensaia as canções da artista é como se extraísse magia das palavras e nos contasse uma história íntima. À luz destas performances deslumbrantes, o filme liberta-se de qualquer convenção do biopic para ser um objeto sedutor e espiritual, quase fantasmagórico. Balibar dá-nos Barbara como o mistério dos mistérios, um corpo que se aconchega na música e por ela renasce. Aqui está a estreia mais encantadora deste final de ano.

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