As sessões realizam-se no Pequeno auditório da Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão. Os bilhetes são disponibilizados no próprio dia, 30 minutos antes do início das mesmas.
Samuel é encontrado morto após cair da varanda da sua casa, situada nos Alpes franceses, onde vivia com a mulher, Sandra, uma famosa escritora alemã, e Daniel, o filho de onze anos de ambos. Quando as autoridades chegam para tomar conta da ocorrência, a dúvida instala-se: terá sido acidente, suicídio ou homicídio? Depois de algumas inconsistências no seu testemulho, Sandra torna-se suspeita de assassinato, algo que é agravado quando Daniel refere as recentes discussões entre o casal. Durante a investigação e, mais tarde, no longo processo em tribunal, o casamento deles é escrutinado ao mais ínfimo detalhe, com Daniel a ser pressionado a descrever a relação dos pais. Isso vai criar uma inevitável tensão na relação entre mãe e filho. Vencedor da Palma de Ouro no Festival de Cannes em 2023 e considerado o melhor filme pela Academia do Cinema Europeu, “Anatomia de Uma Queda” está nomeado para 11 Césares e para cinco Óscares da Academia de Hollywood, entre eles os de melhor filme, realizador e actriz principal.
A viver em Tóquio, Hirayama é um homem calmo e satisfeito com a vida. O pouco tempo que lhe sobra do trabalho como empregado de limpeza, dedica-o aos simples prazeres da leitura, da música e da fotografia. Sente-se agradecido por aquilo que tem e sabe encontrar sentido em cada detalhe. O seu passado vai sendo revelado ao longo do filme, à medida em que se vai cruzando com as pessoas que lhe são próximas. Em competição no Festival de Cinema de Cannes — onde Kôji Yakusho arrecadou o prémio de melhor actor —, um drama filmado no Japão por Wim Wenders, o aclamado realizador de “Paris, Texas”, Palma de Ouro em Cannes e “As Asas do Desejo”.
Realizado pelo crítico e historiador de cinema Mark Cousins, este documentário é um objecto que se vai construindo através de círculos concêntricos, começando pelo ensaio cinematográfico, evoluindo para a análise histórica e tendo ainda tempo e espaço de nos deixar, naquele tom de teatralidade sussurrada que tem a voz de Cousins, todo o legado para os dias de hoje de um acontecimento central que colocou em movimento as águas da História: a ascensão do fascismo, na sua versão italiana, a de Benito Mussolini (1883-1945), ditador admirado e citado por gente tão diversa, mas igualmente amante de comícios a partir de varandas-púlpito, como Adolf Hitler, António de Oliveira Salazar, Vladimir Putin ou Donald Trump, estes últimos dois adeptos do mussoliniano credo “mais vale ser um dia leão do que cem dias cordeiro”. O título do filme refere a marcha realizada em Roma no dia 28 de outubro de 1922 por milhares de seguidores do fascismo. Foi durante esse evento que Mussolini, líder do Partido Nacional Fascista, foi nomeado primeiro-ministro pelo rei Vítor Manuel III (1869-1947).
Partindo de uma série de fotografias de prisioneiros políticos, Susana Sousa Dias ("Natureza Morta) volta a centrar-se no período do Estado Novo e realiza um documentário sobre os 48 anos de ditadura em Portugal (1926-1974). Mostrando os rostos das vítimas da PIDE, pretende-se que o espectador observe cada imagem ouvindo, em voz off, o depoimento vivo da pessoa em questão, usando as pausas e os silêncios como meio de reflexão. Para Sousa Dias, o filme "procura operar na zona entre o que a fotografia mostra e o que ela não revela; mas também entre a analogia e a estranheza, o enunciado e o vivido, a imagem e a memória." GRAND PRIX 2010 no Cinéma du Réel, França
Encomendado pela Fundação Calouste Gulbenkian, com produção da Vende-se Filmes e o apoio da RTP, “Um Corpo que Dança” tem autoria de Marco Martins – realizador de "Alice" (2005), "Como Desenhar Um Círculo Perfeito" (2009) e “São Jorge” (2016) – e traça o percurso do Ballet Gulbenkian, considerada uma das maiores companhias de dança portuguesa do século XX. Apoiando-se em imagens de arquivo e entrevistas a criadores, a historiadores, a bailarinos e a ex- directores, o realizador mostra-nos a história desta companhia, desde o seu início, em 1965, até à sua extinção em 2005. Ao mesmo tempo, é mostrado todo o contexto político, económico e social de Portugal ao longo desses 40 anos.
Ansa e Holappa são duas pessoas solitárias que, certa noite, se conhecem em Helsínquia (Finlândia). Apesar da timidez de ambos, surge entre eles uma química tão forte que decidem combinar um próximo encontro. Mas as coisas complicam-se quando, devido a uma série de equívocos, perdem o rasto um do outro. Prémio do Júri no Festival de Cannes e considerado o melhor filme de 2023 pela revista Time e pela FIPRESCI (Federação Internacional de Críticos de Cinema), um drama que tem assinatura do aclamado realizador finlandês Aki Kaurismäki. “Folhas Caídas” completa a tetralogia sobre classe trabalhadora que iniciou com os filmes "Sombras no Paraíso" (1986), "Ariel" (1988) e "A Rapariga da Fábrica de Fósforos" (1990).
O que moveu os fundadores foi a promoção do cinema, a vontade de dar a conhecer todos os espectros, geográficos e estilísticos, possibilitar o conhecimento da história do Cinema. Quem se lembraria de fundar um cineclube numa vila de um concelho, que embora fosse populoso não tinha um público cinéfilo? Para saber mais consulte o arquivo abaixo.
Os ficheiros estão disponiveis através dos documentos Google, e podem ser livremente descarregados em vários formatos.
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